domingo, 27 de maio de 2012

Balada das Variações Invariáveis



De cabelos bem penteados
E prontos para a ocasião,
Com ternos caros, importados,
Ele vai à televisão.
De um lado promete milagre
Até as vésperas da eleição;
Mas, qual vinho, vira vinagre
Quando eleito pelo povão!

Pois o crime só não vale a pena
Para você nem para mim:
Somos todos "gente pequena"
Diante da corja sem fim!

Na frente do povo não mostra
A terceira mão escondida,
À que furta, rouba e não prostra:
Verdadeira face escondida!
Há políticos milionários
Que quase nunca vão à lida
Fazem da nação operários
Da Pátria Mãe Prostituída!

Pois o crime só não vale a pena
Para você ou para mim:
Somos todos "gente pequena"
Diante da corja sem fim!

Mais de mil colarinhos brancos
Permanecem fora das grades;
Engordam contas em seus bancos,
Tiram manchas de suas fraudes!
Se a Justiça não fosse cega
Nem se lhe faltasse vontade,
Seria rápida - não trôpega! -
Perseguiria-os de verdade!

Pois o crime só não vale a pena
Para você ou para mim:
Somos todos "gente pequena"
Diante da corja sem fim!

24/05/2012


sexta-feira, 25 de maio de 2012

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Bloom!

"Pessoal precisamos ser um pouco mais sinceros e francos"
Eduardo Ferreira de Faria
no Orkut -
Comunidade: Eu escrevo Poesia


Quantos confetes jogados
Lembra a seda já rasgada
No recanto dos letrados:
Muita critica furada!

É parabéns para cá;
E muito bom para lá;
Imagem? nem jararaca!
Só muito mais tra-lá-lá!

Sinto, mas verdade fere
Qual amor de pais a filhos:
Se na linha não confere
Rápido se põe aos trilhos:

Falta um "cadim" mais de amor,
"Tantim" de dedicação,
Ousadia e mais primor
E muito mais correção!

Papel é coisa insensata:
Nele, que se faz dinheiro,
Põe-se letra um tanto ingrata
E usa-se até no banheiro!

23/05/2012