Abril, meu Abril querido...
Começou despedaçado
E finda despedaçando.
Afundo-me em mim mesmo
Sendo o abismo de minhas expectativas,
A vala dos inomináveis:
Sou a solidão de mim mesmo
Que sempre se renova
E nunca tem fim.
São Paulo, 30 de Abril de 2014