domingo, 8 de janeiro de 2012

Preparativos



Quais memórias eu levaria
Para outra vida que não esta?
Fazendo as malas para a eternidade;
Minhas bagagens para a eternidade;
Levar lembranças para a eternidade:

Uns sonhos vagos que já tive
De quando eu estava acordado:
O sol se pondo num  canto do céu;
A lua branca num canto do céu;
Estrelas pratas no topo do céu.

Todas as horas que passei
Garimpando nas bibliotecas:
Atrás de letras ou atrás de versos;
Atrás de livros que explicam os versos;
Atrás das mentes que elaboram versos.

Pés descalços embaralhados...
Cenas de amor tão verdadeiro:
Café servido na cama do hotel;
Juras de amor na cama de um hotel;
Nomes e flores na porta do hotel.

E uns lábios finos e carmesins:
Bela garota do colégio,
Que me ensinou a ver o mundo dela;
Que me queria para junto dela;
Que não deu certo o desejo dela.

07/01/2011

3 comentários:

  1. Olá Éder!

    Só hoje posso dizer que volto à vida cotidiana, que desde o dia 27 de dezembro minha vida correu em brancas nuvens, em plácido repouso quase adormeceu...

    Quero te dizer que pretendia lhe escrever há muito, mas só hoje tive disposição para voltar à escrever. Há que se viver para escrever.

    E quero te dizer que adorei te conhecer.

    Grande abraço!

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  2. Belo poema, Eder! Gostei desse estilo. Bem estruturado e muito original. Parabéns.
    Já visitou meu BLOG?

    http://monalysapoetta.blogspot.com/

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  3. Óia ele! Óia ele! Hahaha

    Bom poema truta. Um dia eu serei assim também.

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