quarta-feira, 30 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

quero... (Primeira Versão)
para cordas e teclados

 

qtqtqsqtqoqstrtntattattatttttt.
ueuuueuiulueuouaumuumuumuuuuuu.
eueaenerehenmçm
mommommommmmmm.
r
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rtrarart
a-n
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ocoboiororoi
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sábado, 19 de novembro de 2011

Escrevo porque tenho a sensibilidade à flor da pele...



Escrevo porque tenho a sensibilidade à flor da pele;
Porque por ironia de um deus nasci humano
E inconformado com a espécie que se diz ser mamífero...
A qual pertenço.

Que tipo de organismo, ocupa o indivíduo, suga-lhe toda essência,
Ainda que a morte do indivíduo cause a morte do organismo?
Muito bem classe, são os vírus... somos nós!
Não Luisinho, não somos mamíferos, somos vírus!
Mamíferos coabitam, coexistem, são mais coesos que nós...)

Exploramos os recursos naturais até a última gota,
E quando o local não tem mais a oferecer...
Divorciamo-nos dele.
E procuramos por algo mais jovem, mais belo e com tanto para dar...
Até que não tenha mais nada também.

Escrevo porque os pássaros não sabem ler
E nem precisam ler: não incomodam humanos a menos que ameaçados.
Escrevo para daqui a mil anos
(Ou do jeito que vai pode ser para duzentos mesmo)
Para pessoas que, se souberem ler, vejam o que perdemos.
Para pessoas que, se souberem ler, não cometam os mesmos erros
(Que nós mesmos, mesmo sabendo ler, cometemos...)
Para pessoas que, se souberem ler, leiam e sonhem
Com verde, pássaros, variados animais, rios, água potável, terra fértil e outras coisas
Tão verdadeiras para nós hoje... Tão fictício para eles no amanhã
Como dragões e serpentes marinhas e dinossauros são para mim hoje...

Eu escrevo porque algo me incomoda
Porque a pomba do espírito santo não me visitou quando nasci
Só porque chovia...
Escrevo porque eu sou o incômodo
Uma necessidade que surge de repente e expõe a sociedade toda sua podridão...
Inclusive a minha...

Segregamos os animais para nos fazer mais seguro e circular livremente.
Segregamos a nos mesmo em cores e raças e classes sociais
Segregamos os bandidos, e criamos a polícia...
(Embora, às vezes, eu não saiba quem é quem...)
Segregamos, segregamos, segregamos...

Matávamos para nos alimentar.
Matávamos para alimentar nossas companheiras.
Matávamos para alimentar a nós, nossas companheiras e nossos filhos.
Matávamos para alimentar nossa família.
Matávamos para alimentar nossos parentes
Nossos vizinhos, a comunidade, o município, o estado, o pais, o mundo...
Hoje não matamos mais: compramos Ca deveres prontos em bandejas
Pagamos indiretamente para que outros matem por nós...
E já que não vemos... Tudo bem!
Como era mesmo??
Ah... " o que os olhos não veem..."


Segregação e Morte:
A primeira lembra nome de instituição para fins humanitários;
A segunda a moça bonita de terninho e cabelo sempre alinhado
Que se faz a porta voz da empresa...
Vejo futuro neste comércio.
Onde compro ações?

E do outro lado os inconformados
Que acampam pelas praças do mundo.
O movimento cresce, elegem representantes;
Representantes escolhem secretários;
Secretários, o pessoal da expedição.
E assim, a anarquia criada para rebater a democracia social,
Democratiza-se, socializa-se, mas não percebe
Que criou uma sociedade organizada para combater a sociedade organizada...
Eles x Eles...
Que duvida cruel:
Para quem torcerei?

Outro dia, no Vale do Anhangabaú,
Uma dessas sociedades se formou embaixo do viaduto do Chá.
Tão devotos, tão nobres em seus propósitos
E tão estúpidos quanto a causa que lhe unem.
O lugar, que já cheira bem, passou a cheirar pior ainda...
Gente, como todos sabem, atrai gente.
E no meio de tantas verborragias que ali se falavam
Uma eu ouvi claramente:
"- Pare o mundo que eu quero descer?" 
Quanta gente já disse isso com mais conteúdo?
Russo, Brito, Seixas, etc...

Como aquilo me cansava o coração, pois a hipocrisia me enoja
E me pertencia também,
Como tudo,
Retirei-me
E voltei para casa reflexivo:
Por que não descemos todos e deixamos o mundo seguir sozinho?
Estave bem sem nós.
Ficará bem sem nós.

Foi então que percebi estar doente:
Minha escrita parece ser de outro...



19/11/2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mineirices de um Paulistano



Ah... quando penso naquela mineira
E no seu de-li-ci-o-so sotaque
Inevitável vontade me esgueira,
Intensa como um cardíaco ataque.

Cada "uai", expresso de uma maneira;
Cada "nó", que vai do sutil ao baque...
Vou vendo aquela menina matreira
E não há trem ou trilho que me aplaque!

Um tantim só, bocadim de malícia,
Faz eu ver, em cada gesto, a delícia
Daquela boca pronta para o beijo!

E como homem, que sabe o que quer,
Digo, quando vejo aquela mulher:
- Querida, me dá mais um pão de queijo!


18/11/2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mosaico



Metade em mim é energia,
Outra metade a elabora.
Quando aquela contagia,
Esta diz que está na hora:

Metade de mim é prosa;
Outra metade: poesia.
A primeira primorosa
E a outra põe sua magia.

Metade de mim descreve;
Outra metade só canta.
A primeira busca a verve
A segunda o que lhe encanta.

Metade de mim, um lago,
O outro extremo, flamejante:
Nesta margem vive um mago
E naquela sua amante.

O mago congela o fogo;
Incandesce a amante o leito,
E, nele, ela expõe seu jogo
Para aquele e seus efeitos.

Traz o mago em sua mente
Milenar invocação;
Sua amante tão ardente
Contribui com coração.

Pés perdidos trançam nús,
Embalados por canções...
Sussurando ela o seduz;
Seduzido faz poções...

Tudo vale quando juntos:
Cada parte se completa
Formando único conjunto
Sendo este a alma do poeta.

E assim sempre em harmonia,
Ora perto ora distante
A minha prosa e poesia:
O meu mago e sua amante.


16/11/2011

domingo, 13 de novembro de 2011

Por Amor....



Você e eu não somos ninguém
Passa o tempo tempo passa
Quem sabe, daqui a cem
Você e eu, o tempo nos acha.

Conta-nos sua história
Através dos seus mui versos.
Escava suas memórias
E nos revela reversos...

Vai nos dizer que a menina,
Aquela do Horizonte,
Desde muito pequenina
Se escondia atrás dos montes.

Linda, linda, como o sol;
Tinha muitos pretendentes.
Mas escolheu o arrebol
Vermelho, forte, seu ente.

Emprestou seu coração
Para o deus, o mais que antigo,
E neste, pela paixão,
Protegeu-a dos 'nimigos!

Luta tensa foi travada,
Nem escrita por Homéro,
A mineira tão amada
Encantada foi por eros...

Tão esnobe no começo,
Sentiu pena do guerreiro.
Pensou: - " Amor não tem preço
Quando o fim é derradeiro!"

Em mãos tomou uma espada
E gladiou com muito gosto.
Mas a sina não diz nada
Quando ela quer oposto.

Iluminava-lhe o sol
Sobre uma chuva carmim...
Seu olhar como um farol
Sempre contemplava o fim...

O guerreiro percebeu
Que ela nunca lhe amaria.
Mas a si se concedeu
Que por ela morreria.

Assim, foi grande a batalha...
Defender uma mulher
Que acha,um deus, um canalha
E por ela enfraquecer...

Defendida, ela fugiu
E  humana se casou
O deus o fim atingiu
Ao saber o que era amor...


13/11/2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Diariamente



Todo dia minha alma tende a adoecer:
Cinge-se de púrpura e carmesim
Como se o crepúsculo fosse em mim
E eu um retrato triste do entardecer.

Espalha-se, fácil por este ser,
A amargura, a angústia, como um jasmim
Que não mais exala e chegasse ao fim
Enxuto da seiva até fenecer.

Mas, ao sol se por, toda esta paisagem,
'Sgueira-se por trás da vasta colina;
Dissipa-se, mina, feito miragem.

A noite infinita, com suas estrelas,
Esparrama o luar que a tudo ilumina...
Minha alma, menina, sorri ao vê-las.

10/11/2011









A idéia do que se segue abaixo não foi minha.
    Um dia ela veio a mim e disse:
    - Fico imaginando o que se passa na sua cabeça quando você escreve...
    Teria passado em vão, mas como existem coisas que não deveriam ser esquecidas e as são; e, essa, que deveria ter passado em branco, não passou.
    Para você.
Perdoe a confusão, pois, quando intenso, a criação, quando se revela em mim, não é  diferente de um furacão ou tornado ou qualquer outra coisa semelhante, cujo resultado pode ser claro, mas não o processo...

26/10/2010

pagina nº 1

Há épocas em que minha alma adoece:
Tinge-se de um tom púrpura e carmim
Como se o crepúsculo fosse em mim;
Tudo que vjo ou sinto me enternece.

( A imagem é ampla)

penetra/ me ao/ peito
Fustiga-me o peito, como um dever,

Há tempos minha alma vejo que adoece  (nha_al) (sinto/vejo) (doe)
Tinge-se de púrpura , ora carmim, (púr/mim)
Como se o crepúsculo fosse em mim (pús/mim)

Às vezes minha alma tende a adoecer:
Tinge-se de ( púrpura e de carmim) (em violeta e carmesim)
Como se o crepúsculo fosse em mim
E eu um retrato triste do entardecer.

{Fustiga-me o peito, exauto de ser (existir?)
Às preces feitas para por um serafim
que tombado em e sem fé teve por fim}
{} = outra = péssimo

e de canto à imagem, a fenecer,

E nesta paisage, a fececer,

Pagina nº 2

Tem dias que minha alma tende a adoecer:
Mescla-se em violeta ao tom de carmesim
Como se o crepúsculo fosse em mim
E eu um retrato triste do entardecer.

E nesta paisagem, a fenecer
A um canto qualquer, velho está um jasmim

----------------------------------------------------------------------x-------------------------------------------------------------

Tem dias que minha alma tende  acid
Tem dias que minha alma tende a adoecer (nha al/ cer)
Tinge-se de púrpura e carmesim (púr/mim)
Com se o crepúsculo fosse em mim (pús/mim)
E eu um retrato triste do entardecer (tris/cer)

(imagem ampla e colorida)
versos heroícos dançantes 5-10

Rimas
carmim
carmesim
Querubim
Serafim
Mim
Fim
Assim (?)

desinência verbal 2 conjução do infinitivo (er)

Obs: " reduzir amplitude e cores na próxima quadra"

Página nº 3

E nesta paisagem, a fenecer
Ao pé de uma lápide

E nesta paisagem a fenecer
Ao pé de um sepulcro, jaze um jasmim

Tem dias que minha alma tende a adoecer:
Tinge-se de purpura e carmesim
Como se o crepúsculo fosse em mim
E eu um retrato triste do entardecer.

E eu um ( um som só, conselho de Bilac!) "triste" por "eterno"

Espalha-se na alma, facil de ver, ( ruim)
Espalha-se facil na alma ( ruim)
Espalha-se p'la alma, fácil, ( péssimo)
E espalha-se fácil por este ser,
A triste amargura
A amarga paisagem
Triste sensação
ar/bus/to /de/ jas/mim/
5/6/7/8/9/10
[este a contagem foi de trás para frente]
vio/len/to /per/fu/me/
1/2/3/4/5/6/

A amargura, a
A a/mar/gu/ra, a a/ngús/tia
A a/mar/gu/ra, a an/gustia como um jasmim
1/2/3/4/5
Que/ não/ mais/ e/xa/la e /che/ga ao /seu/ fim
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10/

Página nº 4

Tem dias que minha alma tende a adoecer (a al / cer)
Tinge-se de púrpura e carmesim (púr / sim)
Como se o crepusculo fosse em mim (pús / mim)
E eu um retrato eterno do entardecer. (ter / cer)

Espalha-se, fácil por este ser, (fá / ser)
A amargura e a angústia, como um jasmim (gús / mim)
Que não mais exala e chega ao seu fim (xa / fim)
Se ando até (ruim)

Aos /pou/cos/ se/can/do a/té /fe/ne/cer (can / ser)
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10
Se/co e/ sem/ tom/ a/té/ fe/ne/cer
1/2/3/4x/5/6/7/8/9x (ruim)
tom/ a/té/ fe/ne/cer
cor/ a/té/ fe/ne/cer
5/6/7/8/9/10
[este a contagem foi de trás para frente]
cor>vida>seiva>( vitalidade, energia, vigor )

rimas
vê-lo/a
sê-lo/a
tê-lo/a
fazê-lo/a
En/xu/to/ da/ sei/va a/té/ fe/ne/cer
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10

Tem dias que minha alma tende a adoecer:
Tinge-se de púrpura e carmesim
Como se o crepúsculo fosse em mim
E eu um retrato eterno do entardecer.

Tem dias que> todos os dias (4)> todo o dia (3) = diariamente!
crepúsculo> qual?
eterno> substituir por "triste"
entardecer> substituir por "amanhecer"

E espalha-se, fácil, por este ser
A amargura e a angustia como um jasmim
que não mais exala e chega ao seu fim
Enxuto da seiva até fenecer.

E> ( ruim) [mesmo recurso usado no verso anterior]

Página nº 5

Retomar as cores?
Eliminar as cores?
E/ nes/te a/rre/bol
1/2/3/4/5
E/ nes/ta/ pai/sa/gem

Retomar o sentimento?
Inverter o sentimento?
Fus/ti/ga/-me o /pei/to
1/2/3/4/5/
Misturar sentimento e cores?
to/da es/ta/ tris/te/za
6/7/8/9/10/

E/ nes/te a/rre/bol,/ to/da es/ta /tris/te/za
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10

{Se a/bre a/ co/li/na ( ruim)
1/2/3/4x
Se a/bre/ na /co/li/na
1/2/3/4/5

[os dois últimos versos] =
lan/ça/-se à/ co/li/na
1/2/3/4/5/}
{x} = ruim!

es/pa/rra/ma/-se
1/2/3/4/5 ( ruim )
Do/mi/na o es/pi/ri/to
1/2/3/4/5
3> de novo não!
De/põe/-se /co/mo o/ sol 
1/2/3/4/5/6 ( ruim)
E /jun/to /do/ sol
1/2/3/4/5x
1 > de novo não!
So/me/ com/ o /sol ( se o sol some não pode ser eterno!)
1/2/3/4/5x (ruim)
so/me/ com/ o/ sol/ por/ trás/ do/ ho/ri/zo/nte
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10/11x (ruim)
So/me/ com/ o/ sol/ por/ trás/ d'ho/ri/zon/te
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10
d'ho = recuso usado por Florbela Espanca

E neste arrebol, toda esta tristeza
Some como o sol por trás do horizonte
E> Mas ( inverter ao invés de somar)

Página nº 6

Mas neste arrebol, toda esta tristeza
Dome com o sol por trás do horizonte

E a /no/ite i/lu/mi/na/ com/ suas/ es/tre/las
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10
as rimas vã ficar longe:
c
d
e
c
d
e
Conclusão  (nada concluido!)

E a /noi/te i/lu/mi/na-/me/ com/ es/tre/las
Es/guei/ra-/se a/trás
1/2/3/4/5/ ( bom ou ruim?)
Mas ao sol se por, toda esta tristeza
Esgueira-se atrás ( da vasta colina?)
'Sgueira-se por trás
'S= elisão supressão do som

pausa > (video game
e  filme senhor dos aneis - o retorno do rei)

Mas, ao sol se por, toda esta tristeza
'Sgueira-se por trás da vasta colina
E a noite ilumina-me com estrelas

Aproximar rimas
c
d
c
e
d
 e

con/tem/plo/ fe/liz/ to/da a /na/tu/re/za
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10
substituir "toda a" por "minha"
E /mi/nha al/ma/ co/rre/ pe/la /na/tu/re/za
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10/11x
se substituir a quinta silaba por "sã" dá para salvar a idéia
E/ m/inha al/ma/ sã/ co/rre à/ na/tu/re/za
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10/

Mas ao sol se por toda esta tristeza
'Sgueira-se pr trás da vasta colina
E a minha alma sã (corre?) à natureza

corre ou ganha a ?

Página nº 7

Todo dia minha alma tende a adoecer
Tinge-se de purpúra e carmesim
Como se o crepusculo fosse em mim
E eu um retrato do amanhecer.

Espalha-se, fácil, por este ser
A amargura e a angústia como () um jasmim
Que não mais exala e chega ao fim ( rever!)
Enxuto na seiva até fenecer.

Mas, ao sol se por, toda esta tristeza
'Sgueira-se por trás da vasta colina
E minha alma sã ganha a natureza.

E> ritmo?
e>  suprimir =( A amargura, a angústia) (não!)
()> elisão/omissão " fosse" > Que não exalasse e chegasse ao fim
na> trocar por "da"

Conclusão

A noite ilumina-me com estrelas
A /noi/te i/lu/mi/na-/me/ com/ seu/ luar
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10
rimas
colina
felina
fulmina (exelente)
ilumina

E as/ es/tre/las/ a es/cu/ri/dão/ ful/mi/na
1/2/3/4/5x/6/7/8/9/10
( Mas a imagem é forte)

E o /pra/tea/do /luar /es/cu/ri/dão/ ful/mi/na
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10/11x ( que raiva!)
[ há huma variação do verso abaixo que nem ouso repetir]

A noite ilumina-me com estrelas
E prateado, o luar, as trevas fulmina.
( fulmina concorda com luar)

sú/bi/to a/ tris/te/za ?/ o /luar/ ful/mi/na
1/2/3/4/5/?/7/8/9/10

rimas
paisagem
viagem
paragem
contagem
bobagem(!)
aragem
tristeza/paisagem
(3)/(2)
natureza/
(3)

 mas ao sol se por, toda esta paisagem
'Sgueira-se por trás da vasta colina
E /mi/nha al/ma /li/vre/ se/gue/ via/gem ( ela não estava viajando!)

1/2/3/4/5/6/7/8/9/10

A noi

A /tri/lha/ que/ tra/ço /vai e i/lu/mi/na
1/2/3/4/5/6/7/8/9x

Esparra m o luar                                      Esparrama-me a luz do luar que ilumina
Lança a luz do luar que
Meus olhos. E choro


Pagina º 8

1 - A noite infinita, com suas estrelas,
   Esparrama a luz do luar que ilumina.

2 - Es/pa/rra/ma o/ luar/ que a/ tu/do i/lu/mi/na
1/2/3/4/5/6/7/8/9/10

(amanhecer é menos poetico que entardecer!)

Se en/ter/ne/ce ao/ vê/-las
6/7/8/9/10
 en/ter/ne/ce/-se ao/ vê/-las
5x/6/7/8/9/10
[versos contados inversamente]

("livre segue viagem") > não me agrada

3 - E/ mi/nha al/ma/ sã/ se en/ter/ne/ce ao/ vê/-las > fechamento

Mas, ao sol se por, toda esta paisagem,
'Sgueira-se por trás da vasta colina
substituir tingir = pintar por cingir = envolver)

Retirar "E" 2ª estrofe 1º verso.

As/ tre/vas/ o/ cli/ma
1/2/3/4/5
E o ar/ que an/tes/ so/tur/no
1/2/3/4/5/
E o/ re/tra/to ad/qui/re
1/2/3/4/5

(variações: esparrama a luz do luar que ilumina - minha alma ela, sã x

Pagina nº 9

A noite infinita, com suas estrelas,
Esparrama o luar que a tudo ilumina
E minha alma sã se enternece ao vê-las.

feito um sonho  ruim
feito = adj.
como = adv.
feito ficara como feito como como pedra feito pedra feito feito
feito = adv!

rimas
margem
miragem
mina
menina
ilumina
 colina
 cristalina

muitas opções.... uma rima interna???

10/11/2011 -- 11:38 horas

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Nossas Ondas



a luz dos olhos seus
(dos olhos seus)
vem me iluminar
(me iluminar)
como a luz da lua
nas ondas do mar,
que vão e vem
aqui, além...

Até se findarem
(que vão e vem
aqui, além...)

Até se findarem...
(que vão e vem
aqui, além...)

Até se findarem...
(que vão e vem
aqui, além...)

Até se findarem...
(que vão e vem
aqui, além...)

Até se findarem...
(que vão e vem
aqui, além...)

Até se findarem...


sine die

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Canção da Pré Despedida




Quando ela morrer
Talvez sinta falta
Do ódio, da dor,
Das humilhações...
Se querem saber
Talvez sinta falta
Da falta de amor
E das privações...

Quando ela morrer
Talvez sinta falta
Das suas intrigas
E das inverdades.
Se querem saber
Talvez sinta falta
De algumas brigas
E das suas maldades.

Talvez sinta falta
Do que maltratava;
Do abraço e carinho
Que nunca vieram!
Talvez sinta falta
Do que nos atava:
Um laço fininho
Que as Horas nos deram!

Não vou fazer festa
Para quem partirá
Fingindo não ver
Que o sangue faz elo!
Na hora funesta
A morte fará
O Juiz do viver
Bater o martelo!

Quando ela morrer
Não irei no enterro,
Nem pôr belas flores
Em dois de novembro!
Eu vou esquecer,
Apagar seus erros
E muitos rancores
Que tanto me lembro!

Talvez sinta falta
E diga: " - Que pena!
Que não fui bandido;
Que não fui drogado;
E, quem sabe, cauta,
Ferina e serena,
Diria: " - Querido
Teria te amado!

Mas não farei drama
Por quem partirá
Negando-se a ver
O que sempre viu:
Viver é uma trama
Que o fim cortará
E irá desfazer
Um fio após fio!

07-08/11/2011