Ah... quando penso naquela mineira
E no seu de-li-ci-o-so sotaque
Inevitável vontade me esgueira,
Intensa como um cardíaco ataque.
Cada "uai", expresso de uma maneira;
Cada "nó", que vai do sutil ao baque...
Vou vendo aquela menina matreira
E não há trem ou trilho que me aplaque!
Um tantim só, bocadim de malícia,
Faz eu ver, em cada gesto, a delícia
Daquela boca pronta para o beijo!
E como homem, que sabe o que quer,
Digo, quando vejo aquela mulher:
- Querida, me dá mais um pão de queijo!
18/11/2011
Que mineira de sorte, essa!
ResponderExcluiruma delicia de soneto!!!
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