Reformulei a fachada: erigi um muro.
Contruí com pedras, que me atiraram.
Uni com lágrimas, que me escorreram:
Ligas tristes para torná-lo duro.
Uni com lágrimas, que me escorreram:
Ligas tristes para torná-lo duro.
E assim dentro de mim tornou-se escuro:
Um lugar onde as horas jamais passam,
Paisagens doloridas que não cessam
E uma enorme placa a dizer: "PERDURO".
Um lugar onde as horas jamais passam,
Paisagens doloridas que não cessam
E uma enorme placa a dizer: "PERDURO".
Quero lançar ao solo esta estrutura
Com um grito suplício de liberdade
Capaz de aniquilar toda a amargura
Sem comprometer minha integridade.
Com um grito suplício de liberdade
Capaz de aniquilar toda a amargura
Sem comprometer minha integridade.
Pois, da obra que um dia fui engenheiro,
Dela também tornei-me prisioneiro!
Dela também tornei-me prisioneiro!
10/04/2012
Pronto! Vô virá sonetista também rsrs. Ficou muito bom poeta. Aos poucos eu vou lendo você e aprendendo a mexer neste treco rsrs. Achei o ritmo do seu poema muito bom. Pelo jeito tá gostando do estilo inglês, né? Rs
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