Escrever é uma doença que se cura com o ato!
Espero que gostem de algo em particular, e se gostarem, mesmo que não comentem, "clique em cima do título" para que fique registrado.
Mas se você gostar, conte-me!
Writing is a disease and the act itself is the cure!
I hope you enjoy something in particular, and if they like, even without comment, "click on the title" for the record.
But, if you like what I write, tell me!
eder de sousa boaventura
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Pudim de Pão Velho
6 a 8 pães franceses (mas não como aqueles brancos, decreptos e velhos sem graças que morreram nas guilhotinas durante a Revolução Francesa)
4 ovos inteiros (mas não daqueles provenientes das galinhas que se vendem na Augusta, em Moema ou em Pinheiros, principalmente das galinhas que são disfarçadamente frangos)
2 colheres de açúcar - ou a gosto (como o beijo de uma namoradinha difícil de se conquistar na adolescência)
1 pacote de coco ralado (como confetes que não eram redondos em um carnaval distante)
1 colher de margarina (como o beijo escorregadio da pessoa furtiva por quem nos apaixonamos de verdade)
1/2 lata de leite condensado (uns pecados proibidos de uma época de convento, ou de uma prima distante ou de uma namorada proibida)
2 copos de leite integral (fica aqui a imaginação de quem ler este ingrediente)
Modo de Preparo:
Pegue os franceses e afogue-os até amolecerem. Amoleça-os bem.
Esprema-os com as mãos até ficarem feitos minguais. Como a mídia tenta convencer você de sua insiguinificância. Insiguinificantes e franceses meia boca são ruins.
Jogue todo o resto sobre eles e misture até não os destinguirem.
Unte uma forma, feito lábia de político; povilhe farinha de trigo, feito campanha eleitoral e ponha a massa no lugar, feito o eleitor.
Jogue os confetes por cima e deixe-os assarem num clima tropical.
Vinte e cinco minutos depois teremos um delicioso pudim à brasileira; coisa que os franceses já dispensaram no início do século XVIII.
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Ana Maria Braga! kkk
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