Há noites em que as trevas são mais densas;
Que o fim do túnel se mostra infinito;
Que, se grito, não há eco de grito
E o breu se abre feito tendas imensas.
Eis que abandono a mim; as minhas crenças;
A tudo que poderia ter sido;
A beleza do que hovesse ocorrido
E as verdades e suas desavenças.
Durante horas, correr é o que mais quero,
Despindo-me pelo caminho incerto
Do que não mais desta ventura espero.
Pé ante pé, passo após passo e além mais,
Distanciando-me do que está perto
Sem jamais olhar para trás... Jamais.
1-5/06/2012
Adorei...principalmente onde diz: Despindo-me pelo caminho incerto, distanciando-me do que está perto
ResponderExcluirSem jamais olhar para trás.