terça-feira, 8 de março de 2011

No labirinto que é minha alma...



No labirinto que é minh'alma,
P'lo breu que por ela se estende,
Há um ser, sentado, sem (c)alma,
Que por alcunha alguma atende.
Este sou eu! Tendo na palma,
A lágrima que nunca pende,
E, no olhar, que a tantos acalma,
A Tristeza que não desprende.

sine die

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